A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE PETRÓLEO E GÁS NO BRASIL: UMA ANÁLISE CRÍTICA DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SIMBÓLICA E SUAS DINÂMICAS SISTÊMICAS.

SOCIAL PARTICIPATION IN ENVIRONMENTAL OIL AND GAS LICENSING IN BRAZIL: A CRITICAL ANALYSIS OF SYMBOLIC ENVIRONMENTAL LEGISLATION AND ITS SYSTEMIC DYNAMICS.
PARTICIPACIÓN SOCIAL EN LICENCIAS AMBIENTALES DE PETRÓLEO Y GAS EN BRASIL: UN ANÁLISIS CRÍTICO DE LA LEGISLACIÓN AMBIENTAL SIMBÓLICA Y SU DINÁMICA SISTÉMICA.

ENVIRONMENTAL impact analysis; SOCIAL participation; PETROLEUM prospecting; NATURAL gas prospecting; ENVIRONMENTAL degradation

En el plano constitucional, la legislación que regula la concesión de licencias ambientales, en sus artículos 225, IV y VI, pone de relieve una paradoja entre dos lógicas de acción del Estado, el estudio de impacto ambiental para la instalación de la actividad que pueda causar degradación ambiental y la educación ambiental crítica y la sensibilización pública para la preservación del medio ambiente. Dentro de las disposiciones del caput, que atribuye al Poder Público y a la colectividad el deber de preservación y protección del medio ambiente, se evidenció la estructura institucional ejecutora ambiental propuesta por la norma: organismos ambientales, empresas petroleras y grupos socialmente vulnerables. A través de las audiencias públicas provenientes de la licencia ambiental federal para petróleo y gas, se pudo ver la supresión de la participación social efectiva en estos espacios de toma de decisiones y su fragilidad dialógica y participativa. Sin embargo, es innegable el gran avance normativo en materia de legislación ambiental, que aún se encuentra adscrito a un plan simbólico, que muchas veces hace imposible la concreción de las normas y la formulación de políticas ambientales eficientes para permitir emprendimientos de exploración y producción de petróleo y gas. En medio de la problematización, este artículo pretende llevar una discusión que trascienda la perspectiva de la aplicación de la legislación en esta materia a un análisis que busca comprender los contextos del propio sistema y cómo esta normalización es empleada por él, contextualizando elementos que reflejan el Estado de derecho y la participación social, en medio de la idea de desarrollo y sustentabilidad. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

At the constitutional level, the legislation governing environmental licensing, in its art. 225, IV and VI, highlights a paradox between two logics of State action: an environmental impact study for the installation of an activity that could potentially cause environmental degradation, and critical environmental education and public awareness for environmental preservation. Within the provisions of the caput, which assigns to the Public Power and the community the duty to preserve and defend the environment, the institutional environmental enforcement structure proposed by the norm was highlighted: environmental agencies, oil companies and socially vulnerable groups. Through the public hearings resulting from the federal environmental licensing of oil and gas, it was possible to observe the suppression of effective social participation in these decision- making spaces and their dialogic and participatory fragility. Nevertheless, the great normative advance in terms of environmental legislation is undeniable, although it is still limited to a symbolic level, which often makes it impossible to implement the norms and formulate efficient environmental policies for the licensing of oil and gas exploration and production projects. In the midst of problematization, this article aims to bring a discussion that transcends the perspective of the application of legislation in this area to an analysis that seeks to understand the contexts of the system itself and how this standardization is used by it, contextualizing elements that reflect the rule of law and social participation, amid the idea of development and sustainability. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

No plano constitucional, a legislação que rege o licenciamento ambiental, em seu art. 225, IV e VI, evidencia um paradoxo entre duas lógicas de ação do Estado, estudo de impacto ambiental para a instalação de atividade potencialmente causadora de degradação ambiental e educação ambiental crítica e conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Dentro do disposto no caput, que atribui ao Poder Público e coletividade o dever de preservação e defesa do meio ambiente, foi evidenciado a estrutura institucional executora ambiental proposta pela norma: órgãos ambientais, empresas petrolíferas e grupos socialmente vulneráveis. Por meio das audiências públicas advindas do licenciamento ambiental federal de petróleo e gás, foi possível constatar a supressão da participação social efetiva nesses espaços decisórios e sua fragilidade dialógica e participativa. Não obstante, é inegável o grande avanço normativo em termos de legislação ambiental, porém, ainda, adstrito, a um plano simbólico, que inviabiliza muitas vezes a concretude das normas e as formulações de políticas ambientais eficientes ao licenciamento de empreendimentos de exploração e produção de petróleo e gás. Em meio a problematização, esse artigo intenta trazer uma discussão que transcenda a perspectiva da aplicação da legislação nesta seara para uma análise que busca compreender os contextos do próprio sistema e como essa normatização é empregada por ele, contextualizando elementos que refletem o estado de direito e participação social, em meio a ideia de desenvolvimento e sustentabilidade. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Copyright of Revista Foco (Interdisciplinary Studies Journal) is the property of Revista Foco and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This abstract may be abridged. No warranty is given about the accuracy of the copy. Users should refer to the original published version of the material for the full abstract. (Copyright applies to all Abstracts.)