O Turismo como instrumento ideológico velado: as sombras da ditadura militar na promoção turística brasileira. (Portuguese)

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  • Additional Information
    • Alternate Title:
      Tourism as a veiled ideological instrument: the shadows of the military dictatorship in Brazilian tourism promotion. (English)
    • Abstract:
      A picture is worth a thousand words, as many people say. However, this statement is being questioned in this study. The study is based on the context of the resumption of public policies aimed at tourism, during the civil-military dictatorship of 1964, with the creation of the Brazilian Tourism Company (EMBRATUR) in 1966. Amidst a fascist scenario of brutality, censorship and oppression, a new activity emerged, with the promotion of a beautiful country that was detached from reality. Based on the premise that tourism was aligned with and used as a tool to reinforce the discourse of the dictatorship, particularly the discourse of national integration, a promotional folder for the Northeast region was analyzed. This region, together with the Amazon, was for many years the most publicized locations by EMBRATUR. The objective was to understand how the seven images that make up the selected promotional material were used to promote the ideology preached by the military regime, highlighting what they hide and the message they intended to convey. The images were analyzed considering their content, as proposed by Mauad (1996) and the three elements that constitute a photograph according to Kossoy (2001): the subject, the photographer and the technology. As a result, the use of tourism with a strong ideological bias is evident, used in the construction of the narrative of a national identity. The promotional photographs of the Northeast point to the idea of peaceful miscegenation between indigenous people, blacks and whites, constituting what would be a "Brazilianness". [ABSTRACT FROM AUTHOR]
    • Abstract:
      Uma imagem vale mais que mil palavras, é o que muitos costumam dizer. Entretanto, na presente pesquisa tal afirmação passa a ser questionada. O trabalho parte do contexto de retomada das políticas públicas voltadas ao turismo, em plena ditadura civil-militar de 1964, com a criação da Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR) em 1966. Em meio a um cenário fascista de brutalidade, censura e opressão, uma nova atividade surge, com a promoção de um país belo e descolado da realidade. Partindo da premissa que o turismo estava alinhado e foi utilizado como ferramenta para reforçar o discurso da ditadura, marcadamente o discurso da integração nacional, foi analisado um folder promocional da região Nordeste. Esta região, que juntamente com a Amazônia, por muitos anos foram as localidades mais divulgadas pela EMBRATUR. O objetivo foi compreender como as sete imagens que compõem o material promocional selecionado foram utilizadas para fomentar a ideologia pregada pelo regime militar, evidenciando o que elas escondem e a mensagem que desejam transmitir. As imagens foram analisadas considerando sua forma de conteúdo, como proposto por Mauad (1996) e os três elementos que constituem uma fotografia segundo Kossoy (2001), o assunto, o fotógrafo e a tecnologia. Como resultado, evidencia-se a utilização do turismo com forte viés ideológico, utilizado na construção da narrativa de uma identidade nacional. As fotografias promocionais do Nordeste apontam para a ideia de miscigenação pacífica entre indígenas, negros e brancos, constituindo o queria seria uma "brasilidade". [ABSTRACT FROM AUTHOR]
    • Abstract:
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